Comitê de Mudança do Clima realiza primeira reunião do ano

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Comitê de Mudança do Clima realiza primeira reunião do ano

O Comitê de Mudança do Clima e Ecoeconomia, órgão da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, realizou sua primeira reunião do ano em 19 de fevereiro, na Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (Umapaz). O SindusCon-SP esteve representado pela coordenadora técnica do Comasp (Comitê de Meio Ambiente), Lilian Sarrouf.

O secretário adjunto Luiz Ricardo Viegas informou que o município de São Paulo está trabalhando no tema Mudanças Climáticas, com a meta de “zero emissões” de gases de efeito estufa no ano de 2050. E que iniciou um Plano a ser aprovado em 2020 com as ações necessárias para que a meta seja atingida.

Lilian Sarrouf informou que o setor da construção tem muito a contribuir e vem avançando muito na questão de eficiência energética nas edificações, fator importante para que a cidade possa reduzir suas emissões. Viegas sugeriu agendar uma reunião com o setor para discutir o assunto incluindo a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, que tem feito ações voltadas à sustentabilidade nas edificações públicas municipais.

A pauta também abordou o aumento de doenças como dengue e febre amarela, transmissíveis por mosquito, como consequência da elevação das temperaturas e da alteração no regime de chuvas, ambos derivados das mudanças climáticas.

Houve duas apresentações: Arboviroses no Município de São Paulo, por Vivian Ailt, médica e coordenadora do Núcleo de Doenças Transmitidas por Vetores e Outras Zoonoses da Divisão de Vigilância Epidemiológica da Covisa, da Secretaria Municipal de Saúde; e Mudanças climáticas e arboviroses transmitidas pelo aedes aegypti: há uma relação causal?, por Eduardo de Masi, biólogo e coordenador do Núcleo de Vigilância Prevenção e Controle à Fauna Sinantrópica da Divisão de Vigilância de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

Foram reconhecidos os desafios e a necessidade de se promoverem ações contínuas para combater os avanços das arboviroses, incentivar a participação da sociedade e destinar corretamente os recursos públicos.

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