CBIC: Empresas estão desabastecidas de aço

Daniela Barbará

Por Daniela Barbará

CBIC: Empresas estão desabastecidas de aço

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizou um levantamento com construtoras de todo o país para verificar a real situação do problema da escassez de insumos. Entre as 206 empresas consultadas, 84% disseram que há desabastecimento de aço em suas regiões.

A CBIC também perguntou às empresas quais materiais estão com o prazo de entrega maior que o habitual. Para 82,9% delas, a resposta foi o aço. Questionadas sobre o prazo médio de entrega das usinas em suas regiões, 39,3% das empresas responderam “entre 30 e 60 dias” e 25,7% responderam “entre 60 e 90 dias”.

Durante reunião no dia 23 de março no Ministério da Economia com representantes da cadeia produtiva do aço e entidades representativas dos principais compradores do país, a CBIC propôs ao governo a redução do imposto sobre a importação do aço para tentar resolver o problema do desabastecimento.

O desabastecimento e a insegurança com relação aos custos de vários materiais podem prejudicar a atividade da construção, que no início do ano projetava crescer 4% em 2021 e gerar 200 mil novas vagas de empregos.

SindusCon-SP

Diante da escalada de preços dos materiais de construção e seu impacto nos contratos do setor, o SindusCon-SP solicitou a desoneração de tributos federais sobre cimento e aço, em ofício enviado ao Ministério da Economia em 17 de março, com o apoio o Secovi-SP (Sindicato da Habitação).

Estes dois insumos têm peso considerável no custo das obras em geral, e especialmente daquelas voltadas ao atendimento do programa habitacional Casa Verde e Amarela. O pleito se baseou em estudos realizados para o SindusCon-SP pela consultoria Ecconit, mostrando a importância da adoção da desoneração no presente momento.

O estudo elenca também outros insumos da construção que poderiam ser desonerados. O Ministério da Economia tem manifestado preocupação com o problema, que já começa a impactar os índices de inflação.

A escalada de preços dos fornecedores foi o principal tema da reunião virtual conjunta das empresas do Comitê de Habitação Popular (CHP) com a Vice-Presidência da Habitação Econômica do Secovi-SP.

Com informações da CBIC

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