Ano começa com o desafio de preservação da saúde mental

Publieditorial Seconci

Por Publieditorial Seconci

Ano começa com o desafio de preservação da saúde mental

 

Seconci-SP preconiza reflexão sobre a qualidade dos relacionamentos, hábitos saudáveis e lazer prazeroso 

A campanha Janeiro Branco, que objetiva a promoção da saúde mental, acontece neste terceiro ano da pandemia justamente quando novos fatos contribuem para o aumento do estresse: a chegada da variante ômicron da Covid-19 e o surto da variante Darwin do vírus da gripe H3N2. 

“Janeiro foi escolhido para esta campanha por inaugurar um novo ano a ser vivido e as pessoas costumam fazer um levantamento das metas alcançadas no ano anterior e as não cumpridas. Somente essa reflexão pode causar um excesso de estresse. Neste momento, todo esse planejamento deixou de ser realizado. A pandemia nos trouxe um desvio da normalidade doméstica, social e profissional”, comenta a dra. Amara Alice Darros, psiquiatra do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). 

Neste contexto, conscientizar-se sobre o estado da saúde mental de cada um torna-se uma meta prioritária. “As decisões e atitudes tomadas em todas as áreas de nossa vida são baseadas no nosso estado emocional”, comenta. 

Para preservar a saúde mental, a dra. Amara destaca a importância de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, ter momentos de lazer prazeroso, refletir sobre a vida e a qualidade dos relacionamentos pessoais e profissionais, entre outros. “Tudo isso faz parte do bem estar físico e emocional, a saúde mental. Se a pessoa tiver dificuldades em lidar com seus problemas, não precisa ter vergonha e deve procurar uma ajuda especializada.” 

Escutar o outro 

De acordo com a dra. Amara, um passo relevante é conversar sobre o tema. “No trabalho, a chefia imediata precisa ter um olhar e/ou uma escuta em relação a seu funcionário. Deve observar se ele começa a apresentar um comportamento diferente do habitual, a ter dificuldade de se relacionar com os colegas; se está irritadiço, evitando realizar uma tarefa para a qual sempre teve habilidade. Todos esses são sinais de que ele pode estar em desequilíbrio.” 

O mesmo cuidado deve ser tomado em casa, prossegue a psiquiatra. “Os pais devem dialogar com os filhos, procurando avaliar os sinais apresentados no dia a dia. O diálogo precisa ter como fundamento querer entender os interesses dos filhos, buscando uma harmonização nas relações familiares. Isso facilitará a promoção do bem estar emocional dos filhos.” 

A dra. Amara informa que o Seconci-SP, por meio de consultas individuais e rodas de conversa num encontro mensal em grupo, oferece psicoeducação, orientação, reflexão, informação. 

“Estamos sempre à disposição a fim de suprimir as dúvidas e incentivar as pessoas a pensarem a respeito da saúde mental e de sua importância na promoção real da qualidade de vida. Nossa preocupação maior é colaborar, prevenindo a ausência na atividade laborativa. Acreditamos que o equilíbrio emocional está relacionado a uma maior produtividade no exercício laboral.”

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