Alta de preços de imóveis residenciais desacelera em janeiro

Rafael Marko

Por Rafael Marko

Alta de preços de imóveis residenciais desacelera em janeiro

tabela_abecipO Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) continuou desacelerando, ficando praticamente estável em janeiro, depois de oscilar 0,1% em dezembro. Medido pela Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), o indicador acompanha os preços dos imóveis residenciais em dez capitais.

No acumulado de doze meses, o IGMI-R também sofreu ligeira desaceleração, passando de um aumento de 0,64% em dezembro de 2018 para uma elevação de 0,62% em janeiro de 2019.

Oito capitais registraram variações positivas em janeiro, das quais cinco s verificaram acelerações nas respectivas variações acumuladas em 12 meses (Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Brasília), enquanto as outras três (São Paulo, Fortaleza e Goiânia) sofreram desaceleração. Na capital paulista, o índice manteve-se estável em janeiro e acumula elevação de 1,23% em 12 meses.

Entre as capitais pesquisadas, apenas o Rio de Janeiro e Recife tiveram quedas nos preços nominais dos imóveis residenciais no primeiro mês do ano. No acumulado de 12 meses, as duas continuaram com números negativos, mas rumando para a estabilidade. As variações acumuladas em 12 meses entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019 passaram de -1,49% para -1,07% no caso do Rio de Janeiro, e de -0,22% para -0,13% no caso do Recife.

De acordo com a Abecip, os números representam os efeitos da recuperação ainda incipiente do nível de atividade da economia, e do setor imobiliário em particular, sobre os preços dos imóveis residenciais.

Os últimos números divulgados do índice de Confiança da Indústria da FGV (Fundação Getulio Vargas), relativos a fevereiro, mostram uma queda na percepção da situação atual, mas alguma melhora em relação às expectativas com relação ao futuro. Alguns fatores importantes justificam esta melhora de percepção, principalmente o comportamento dos preços e das taxas de juros e o aumento no volume de financiamento imobiliário.

No entanto, observa a Abecip, o grande condicionante da concretização destes fatores continua sendo a efetiva aprovação das reformas capazes de garantir a trajetória favorável de preços e juros em um primeiro momento, e dos investimentos em geral na sequência.

Com informações da Abecip

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